De caneta em punho, escrevi o poema. Transcrito para o teclado, perdeu sentido. No teclado não há caligrafia, nem rabiscos, nem idéias. A impessoalidade tecnológica.
Escrever poesias á a fuga da minha prórpia crônica. Sem ironias, apenas fantasias. Sem pudor, mas com amor.
Se soubesse escrever, não teria de encontrar tempo entre todas as outras coisas que preciso fazer. É passatempo que não passa, futuro encontrando o passado, suor nas mãos no computador gelado.
Se soubesse escrever, minha caligrafia seria outra, menos mundana, menos direta. Metáforas e outras figuras figurariam nas minhas palavras, alma e coração.
Se soubesse escrever, o papel seria o objeto.
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Peoma da diversidade
Tuas lágrimas
tem o gosto da saudade
Tua boca
o ardor da vontade
Teus cabelos
o mapa da felicidade.
Meus versos
a fuga da adversidade
Meu coração
a paixão por tua serenidade
Meus posts
minha declaração de sensibilidade
tem o gosto da saudade
Tua boca
o ardor da vontade
Teus cabelos
o mapa da felicidade.
Meus versos
a fuga da adversidade
Meu coração
a paixão por tua serenidade
Meus posts
minha declaração de sensibilidade
quarta-feira, 16 de junho de 2010
No perfume da flor
No perfume da flor o passado encontra o presente.
No colorido da flor o tempo fica imóvel.
Nos bits da imagem, sentimentos mudos.
Nos bits da imagem, a amor em forma de flor.
Na falta de um buquê, um post e uma poesia
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Fuso horário
Enquanto dormes,
Entardeço
A saudade não faz
horário de verão.
Enquanto almoças,
Amanheço
Fuso horário
do coração.
Entardeço
A saudade não faz
horário de verão.
Enquanto almoças,
Amanheço
Fuso horário
do coração.
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